Abandonado, desatualizado, cansado, sem fôlego. Há algum tempo, os adjetivos no futebol italiano lutam para emergir do espectro da negatividade contagiante.
No entanto, três dias de Copas gloriosas forçarão os “críticos do prazer” a dar um passo atrás ostensivamente.
Certamente tivemos momentos melhores, quando sentávamos no topo do mundo com a nossa seleção, mas nunca tínhamos cinco seleções nas meias-finais das Taças dos Campeões Europeus.
O novo recorde vem retocar o da temporada 98-99, quando 4 seleções italianas alcançaram as “sementes” das três copas da época, então chamadas de Copa dos Campeões, Copa das Copas e Copa da UEFA.
Uma glória nunca vista, portanto, para a qual contribuíram Juventus, Roma e Fiorentina, depois dos dois milaneses na prova mais importante.
O GRANDE MEDO DAS VIOLAS
A única formação que já parecia estar no porto após a primeira rodada, na verdade, corria o risco de sofrer uma sensacional virada de Lech Poznan.
Aliás, a italiana Fiorentina pagou caro por uma abordagem suave, que repetiu a da rodada anterior com o Braga. Desta vez, porém, o risco de saída da Conference League teve contornos ainda mais esboçados, já que os polacos conseguiram mesmo anular por completo o pesado menos três da casa.
Para espanto de todos, e em uma atmosfera quase surreal, os Carneads de Van de Brome haviam de fato alcançado 3/0, que sob os novos regulamentos não era menos lucrativo do que o alto 4/1 na Polônia.
Apenas o propósito de Sutilsemelhante em dinâmica e execução àquela com que os convidados haviam destravado a partida, dissolveu o pesadelo que envolvia o francos. E antes de chegar ao vestiário castrovilli ele respondeu, alterando o tamanho do slide inicial. É um 2/3 que dá aos toscanos a chave da meia-final frente ao Basileia, equipa sólida e com individualidades discretas. Do outro lado da mesa de conferências estará o West Ham-Az, com os holandeses a bem da reviravolta ao 0/2 da primeira mão na cobrança de uma grande penalidade e a avalanche inglesa sobre o infeliz Gentois.
JUVENTUS E ROMA, UMA POLTRONA PARA DOIS
Dois grevistas na Liga Europa, e realmente um resultado inédito, numa competição que, pelo menos com o novo nome, nunca sorriu para os times italianos.
Um defendia uma pequena vantagem, o outro teve que se recuperar de pelo menos um pouco injusto da primeira mão.
Ambos atingiram o alvo com coragem e tenacidade, superando de forma brilhante os momentos de dificuldade que os adversários de bom nível não deixaram de criar.
A Juventus em Portugal começou da melhor maneira possível, marcando o primeiro gol com rabiot. Para frustrar os sortudos comece uma desventura de Alexandre Sandropassou como um skittle por EdwardsDanilo, autor de um comediante autoproclamado e o mesmo rabiotdescuido Ugarte saindo da grande área.
Uma confusão coletiva que rebobinou a fita e recolocou a disputa nos trilhos da incerteza.
Sem encantamento, com Igreja de Frederico por uma vez apático e nervoso e De Maria que piscava e apagava, a Juve pensou mais em defender do que em buscar um gol de segurança.
E assim foi a verdadeira dor até ao minuto 95, com os portugueses pelo menos duas vezes a perdoarem os negros e brancos ao falharem sensacionalmente no remate de boa posição.
A façanha da Roma foi mais bonita e mais marcante, mas até ao minuto 89 encontrava-se na condição de quase ser eliminada.
Com efeito, aconteceu que a 10 do fim, com o espectro do prolongamento a pairar porque a baliza de Spinazzola não tinha companheiros, o Feyenoord encontrou um súbito e inesperado empate.
A investida final dos Giallorossi, em busca do gol que valeria a prorrogação, teve final feliz graças ao ‘de sempre’ Dybalaarriscado na final por Mourinho apesar de uma condição decididamente precária. A classe do número 21 foi mais uma vez superior às suas desgraças e ainda nos descontos o contributo do argentino campeão do mundo foi fundamental para arrasar os holandeses, com golos de El Charawi E peregrinos.
Assim, serão 5 times italianos atacando as três finais. Na Liga dos Campeões certamente estaremos presentes com um dos dois jogadores do Milan, na Liga Europa Juventus e Roma desafiarão Sevilla e Bayer Leverkusen respectivamente, enquanto a Fiorentina desafiará o Basel na tentativa de defender o título conquistado pela Roma no ano passado .
Cinco estrelas no céu azul.
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