MÂNTUA – Exibições, shows, concursos e viagens fora da cidade para uma ciência que explora as fronteiras da arte cinematográfica e teatral, bioeconomia, tradição e natureza da região de Mântua. Uma série de “eventos especiais” enriquece o agitado calendário de reuniões, workshops, exposições e degustações Festival de comida e ciência (em Mântua de 19 a 21 de maio), evento de divulgação científica promovido pela Mântua Confagriculturaconcebido por FRAME – Digressões científicas e organizado por Mântua Agrícola.
Primeiramente, em ordem cronológica, os dois encontros matinais do Festival (9h30): o jornal vigarista do jornalismo científico e científico Marco Ferrari E Vila Robertaque comentará sábado e domingo as principais notícias científicas com o público via Goito, e as entrevistas de Ciência no sofá do YouTuber Roger Rollinique dará as boas-vindas aos palestrantes do Festival em seu confortável sofá na Piazza Mantegna.
Pouco depois, aos 10 anos, em conjunto com o Teatro Científico Bibiena, os 12 jovens representantes (Jovens Embaixadores da Bioeconomia da UE) da Alemanha, Dinamarca, Irlanda, Malta, Portugal, Itália, Estónia, Lituânia, Bélgica, Áustria, Hungria e Ucrânia, terão de concorrer ao voto do público e vencer oEurovisão Bioeconomiaa competição com nuances internacionais liderada por Stéphane Bertacchiembaixador da bioeconomia na Comissão Europeia e comediante François Giorda.
Em seguida, uma viagem pelas artes cinematográficas trará também um pedaço da Puglia à cidade de Gonzaga: a planície das oliveiras monumentais, protagonista do documentário A hora dos gigantes, exibido no Teatro Científico Bibiena no sábado, 20, às 17h30. Inspirado no livro A morte dos gigantes (Meltemi, 2022) de Stefano Martella, a longa-metragem conta a história da epidemia de Xylella que fez vergar as gigantescas oliveiras milenares, perturbando a paisagem do território e a população local. Uma viagem comovente, contada às 18h30 pelo diálogo entre Daniel Relliautor do livro o fogo invisível (Rizzoli, 2023), onde memórias, histórias e testemunhos se entrelaçam sobre a história da pequena bactéria mortal, e Lorenzo Conteco-diretor com Davide Barletti.
Mudança de ambiente, mas sem palco, para o show noturno de Festival de comida e ciência, um momento de união entre ciência e performance teatral. Desta vez, a veia criativa de vai surpreender o público do Festival Dario Vergassola Em Histórias verdadeiras de um mundo imaginário, que encena a vida de um mundo virado e submerso, onde animais e sereias falam, reclamam do homem, o desafiam e se opõem a ele. Um espetáculo de delicada ironia, que alterna intensidade e leveza, contando os problemas reais da fauna marinha (sábado, 20, 21h, Teatro Scientifico Bibiena).
Já para combinar a discussão sobre produção, consumo e bem-estar à mesa, o tradicional não vai faltar torre do fazendeiroque incidirá este ano sobrecultivar Annibaletti Giuliano (Sábado 20, strada Colonne 22, Cornalino, em colaboração com Região da Lombardia), onde será possível aprender mais sobre os métodos de cultivo biológico de cereais e leguminosas e participar numa pequena aula sobre ervas silvestres e medicinais por Paola Pigozzinem o encontro com o Ciência nos bastidores, um dos formatos mais populares e seguidos do Festival que transforma um passeio pela cidade numa divertida e interessante oportunidade de conhecer a sua história, tradições e ofícios. Para orientar o público nesses roteiros, a bióloga nutricionista Chiara Ferraridivulgador da ciência Robert Cighetti, Florença Lodi Ei comerciantes da cidade (sábado 20 às 17h e domingo 21 às 15h30, em colaboração com Confguide-Confcommercio Mantua).
Por fim, os compromissos fora da cidade também são os de domingo 21 de Parque do Mincio, que oferece duas atividades ao ar livre para descobrir a fauna e a flora. A primeira, como parte do grande evento de ciência participativa Bioblitz Lombardia, acontecerá na reserva natural de Vallazza, onde guias ambientais conduzirão jovens e idosos à observação e reconhecimento da biodiversidade. A segunda, ao contrário, no Bertone Park, a “casa” de muitas cegonhas que construíram seus ninhos nas copas de árvores centenárias e encontram fartura de comida nos estábulos próximos. Aqui, às 11h e às 16h, os ecoguardas voluntários do Parque Mincio realizam visitas guiadas gratuitas.
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