vitória e recorde mundial W65 na meia maratona

Nome oficial Rosa Maria Correia dos Santos Motapara quem ama o atletismo de forma simples e para sempre Rosa Mota. O nome e o sobrenome são suficientes para entender que ele é uma lenda viva do atletismo e da corrida de rua. Um passado cheio de medalhas e um presente que ainda brilha com ouro, sorrisos e reconhecimentos.

Nada é dado de presente, nunca.

Tudo sempre e sempre foi desejado, procurado, transpirado.

Natural do Porto, nascida em 1958, merece ser considerada um dos maiores maratonistas da históriaum verdadeiro ícone, uma lenda, inesquecível, porque alcançou vitórias e sucessos quando o esporte feminino ainda era quase um tabu, com poucos anos atrás em que as mulheres podiam correr, principalmente maratonas.

Em 1988, ganhou a medalhamedalha de ouro na maratona dos Jogos Olímpicos de Seul, a primeira medalha de ouro olímpica do esporte Português na competição feminina e vice-campeão geral depois do masculino, vencido apenas nos Jogos Olímpicos anteriores, Los Angeles 1984, por outro maratonista Carlos Lopes.

Durante sua carreira ele também ganhou um medalha de ouro mundial em Roma 1987 e três títulos europeus Atenas 1982, Estugarda 1986, Split 1990 depois, para o seu Portugal, o orgulho de carregar a chama olímpica nos Jogos de Atenas em 2004 e a bandeira da IAAF no Campeonato do Mundo de Osaka em 2007.

Para ela um recorde pessoal ao longo de 42,195 km em 2h23’29”assinou na Maratona de Chicago em 1985, um recorde português ainda hoje e ainda mais rápido que o actual recorde italiano de Valeria Straneo 2h23’44”.

Na época, há quase 40 anos, em 1985, o recorde da maratona italiana era de 2:29:28, estabelecido por Laura Fogli em 5 de agosto nas Olimpíadas de Los Angeles de 1984.

Hoje ainda falamos dela, domingo passado ela competiu Riga no Campeonato Mundial de Estrada, à sua frente, agora com 65 anos, os mais jovens campeões de África e de outros lugares, mas o seu resultado foi notícia: 13º lugar geral Em 1h26’06, resultado que a sagrou campeã mundial na categoria W65, melhorando em 6 minutos, uma eternidade, praticamente quase 1,5 km à frente, no recorde mundial da meia maratona detido desde 2009 pela suíça Emmi Luthi. Quando o motor está presente e a paixão pelas corridas ainda é forte, não há horizonte espaço-temporal.

Na foto ele está com o muito competente e super apaixonado pelo atletismo Sônia Marongiu, de origem sarda, mas há anos na região de Pádua a trabalho, vestindo uma camisa azul por ocasião do Campeonato Europeu Masters em Pescara, há poucos dias.

Uma foto que vale a pena tirar, com medalha de ouro mundial renovada, com uma lenda do atletismo. Um bom resultado para Sonia no Euromasters com um terceiro lugar europeu na categoria W45, um bronze ainda mais brilhante próximo do campeão absoluto de ouro.

Cooper Averille

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