Em julho, o o maior sistema fotovoltaico flutuante da Europa. Situa-se em Portugal e precisamente na bacia hidroeléctrica da barragem de Alqueva. A notícia foi noticiada há poucos dias pela Reuters que disse que no interior da bacia foram colocados, com a ajuda de dois rebocadores, bem 12.000 painéis fotovoltaicos. Ao todo, ocupam uma área equivalente a cerca de 4 campos de futebol. Esta fábrica construída no maior lago artificial da Europa Ocidental foi construída pela empresa de eletricidade Ciência da Computação. Também faz parte do plano de Portugal para reduzir a dependência de combustíveis fósseis para geração de energia.
É justamente por isso que o país decidiu acelerar a transição para a produção de energia a partir de fontes renováveis. Miguel Patenedirector do grupo EDP e responsável por este projecto, disse que este sistema fotovoltaico tem uma capacidade instalada de 5 MW. Patena acrescenta ainda que a electricidade produzida custaria cerca de um terço da produzida por uma central a gás.
Os 12.000 painéis flutuantes devem poder ir produzir 7,5 GWh de eletricidade por ano. Essa energia também será armazenada em um sistema de armazenamento de 2 GWh. A central de Alqueva vai fornecer energia a cerca de 1.500 famílias.
Mas a EDP não pretende parar por aí. Aliás, já existem planos de expansão do projeto Alqueva. Com efeito, a empresa obteve o direito de construir um segundo parque fotovoltaico flutuante com capacidade instalada de 70 MW. Outro aspecto interessante deste projeto é a possibilidade de o sistema fotovoltaico trabalhar em coordenação com a usina hidrelétrica presente no lago artificial.
ASSISTA: O reservatório de Alqueva, em Portugal, deve se tornar o maior parque solar flutuante da Europa em julho, com um conjunto de 12.000 painéis solares no convés https://t.co/m0CJL1Tw1b pic.twitter.com/b16ajC11Qp
– Reuters (@Reuters) 15 de maio de 2022
Segundo a Reuters, o excesso de energia produzido durante o dia, além de ser armazenado dentro do sistema de armazenamento, pode ser usado para bombear água da bacia que será usada para gerar eletricidade à noite. A EDP não é a primeira vez que constrói um parque fotovoltaico flutuante. Com efeito, a empresa construiu uma primeira central piloto de 840 painéis na barragem do Alto Rabagão, experimentando também a operação coordenada com a central hidroeléctrica.
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