Casper Ruud conquista o título do ATP 250 em Genebra. O norueguês (semeado #2) derrota o português João Sousa na final (n.79) por 7-6 (3) 4-6 7-6 (1) depois de uma partida muito disputada que durou três horas e três minutos. Para o número 8 do mundo, este é o oitavo título de sua carreira, o segundo nesta temporada depois do conquistado em Buenos Aires.
O primeiro set correu bem de imediato para Ruud, que quebra o saque de seu oponente no terceiro jogo e rouba em 3-1. Sousa, porém, não se encaixa e reage aos marmanjos: Português primeiro chega perto do break no oitavo game, desperdiçando quatro break points, então encontra paridade em 5-5 depois de não permitir até três pontos de jogo no nono jogo. Neste ponto, o set continua até o tie-break sem mais reviravoltas. Bem aqui Ruud volta a comandar o jogo e vence facilmente com um claro 7-3, conquistando assim o primeiro set.
O segundo set não vê grandes confrontos até 2-2, depois no quinto jogo Sousa encontra o lance na terceira boa chance. O norueguês tem chance de voltar no oitavo jogo, mas Português é salvo movendo-se para 5-3 e a próxima rodada de serviço fecha a parcial para 6-4, mover o jogo para o terceiro e último set.
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Tal como aconteceu na segunda parte, também neste caso o quinto jogo representa um ponto de viragem: Sousa rouba novamente o saque do adversário e faz 3-2. Desta vez, porém, Ruud consegue reagir e no último jogo disponível encontra o contra-quebra que vale 5-5. O norueguês tem então dois match points na décima segunda partida, mas seu adversário é salvo e move o jogo para o tie-break. No entanto, o esforço para permanecer no jogo está lhe custando caro: o número 79 do mundo não tem mais nenhum e é forçado a desistir de 7-1. Ruud se alegra e conquista um título que certamente restabelece o moral diante de Roland Garros.
O número 8 do mundo termina a partida com 71% dos pontos conquistados com o primeiro (contra os 76% mais altos de Sousa) e 55% com o segundo (contra 51% do seu adversário). O português fecha o jogo com ainda mais pontos que Ruud (114 contra 113), mas paga um preço alto pelos dois tie-breaks perdidos.
Foto: A Imprensa
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